Sonhos Desfeitos
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
Mas, e onde está que já não a vejo?
Tão bela e diferente era...
Será que um outro alguém a levou antes de mim?
Nunca me esquecerei...
Sonhava com ela, pequeno talismã
sorria-me sempre que passava,
pedia, implorava-me para que a levasse,
mas e o tempo? Esse já não me sobrava.
Com ela poderia ter construído castelos,
amansado feras,
curado intolerâncias.
Mas agora... só me resta a saudade,
pois no meio do caminho,
falta uma pedra.
Rosilda da Silva
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Namoro ( Luis Fernando Veríssimo )
O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
— Desliga você. — Não, desliga você. — Você. — Você. — Então vamos desligar juntos. — Tá. Conta até três. — Um... Dois... Dois e meio...
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!) Mamosa. Purupupuca...
Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras num sofá, olho no olho, dizendo:
— As dondozeira ama os dondozeiro? — Ama. — Mas os dondozeiro ama as dondozeira mais do que as dondozeira ama os dondozeiro. — Na-na-não. As dondozeira ama os dondozeiro mais do que etc.
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de amígdalas, beijos catetéricos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra?
Oito entre dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
sábado, 17 de setembro de 2011
Leitura do dia
Uma questão de educação – Marina Colassanti
Viu sua mulher conversando no portão com o amante. Não teve dúvidas. Quando ela entrou, decepou-a com o machado. Depois recolheu a cabeça e, antes que todo o sangue escapasse pelo pescoço truncado, jogou-a na panela. Picou cebola, os temperos, acrescentou a água, e começou a cozinhar a grande sopa.
Pronto, porém, não conseguiu comê-la. Ânsias de vômitos trancam-lhe a garganta diante do prato macabro. Nunca, desde pequeno, suportara a visão de cabelos na comida.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Sugestões de leituras
SUGESTÕES DE LIVROS QUE RECEBI DE ALUNOS
- Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer – Stephanie Meyer
- O Ladrão de raios, O Mar de Monstros, A Maldição do Titã - Rick Riordan
- A Cabana – Willian P. Young
- O Símbolo Perdido – Dan Brown
- Diários do Vampiro 1 – O Despertar, 2 - O Confronto - L.J. Smith
- Coleção Harry Potter – J. K. Rowlling
- Anjos e Demônios – Dan Brown
- O Código da Vinci – Dan Brown
- Marley e eu – John Grogan
- Viagem ao centro da Terra – Julio Verner
- A fantástica fábrica de chocolate – Roald Dahl
- 13 noites de terror – Luis Roberto Guedes
- Meu nome é fogo – Hugo Almeida
- O rapto do garoto de ouro – Marcos Rey
- A maldição do ídolo perdido – Graham Round
- A feiurinha – Pedro Bandeira
- O contador de histórias – Harold Robins
- Elite da tropa – Eduardo Luiz Soares
- Anaconda – Horácio Quiroga
- O diário de Raquel – Marcos Rey
- O vendedor de sonhos – Augusto Cury
- Diário de uma adolescente em apuros – Jennifer Love Hewitt
- A odisséia - Homero
- Caninos brancos – Jack London
- A marca de uma lágrima – Pedro Bandeira
- Querido diário otário (coleção) – Jim Benton
- Eragon – Christopher Paolini
- O fantasma no porão – Elias José
- Crônicas de nárnia – Clive Staples Lewis
- O senhor dos anéis (coleção) – J. R. R. Tolkien
- A bússola de ouro – Philip Pullman
- O imperador de ursa maior – Carlos E. Novaes
- Divinas aventuras – Heloisa Prieto
- O mistério da ilha – Ana Maria Machado
- O cobrador – Rubem Fonseca
- Dom Quixote – Miguel de Cervantes
- O filho da bruxa – Márcia Kupstas
- Nunca desista de seus sonhos – Augusto Cury
- Um amor para recordar – Nicholas Sparks
- Diário da nossa paixão – Nicholas Sparks
- A rosa perdida – Serdar Okzan
- Melancia – Marian Keyes
- Poderosa – Sergio Klein
- O sol da meia-noite – Stephenie Meyer
- Quem ama educa – Içami Tiba
- Nada é para sempre – Zíbia Gasparet
- O caçador de pipas – Khaled Hosseini
- Insônia de vampiros – Ivan Jaf
- Duas mil légua submarinas – Julio Verner
- Armagedon - Peter Lemesurier
- O monge e o executivo – James C. Hunter
- O garoto da casa do lado – Meg Cabot
- A garota americana – Meg Cabot
Os que estão destacados eu já li. E você já leu algum destes?
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Estou lendo...
A Hospedeira
O livro de ficção científica de Stephenie Meyer - autora da série Crepúsculo - retrata a história de um mundo ficcional no qual a Terra foi ocupada por um inimigo que não pode ser detectado. O humano se tornou hospedeiro desses invasores: sua mente é extraída, enquanto o corpo permanece intacto. A nova consciência que o ocupa passa então a conduzir sua vida, que aparentemente prossegue sem alteração.
A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Melanie Strider não. Junto aos poucos remanescentes de nossa espécie, ela vive em segredo. Até, um dia, ser capturada.
Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, fora alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, as sensações tão intensas, a persistência das lembranças e das memórias, vívidas demais. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos humanos que ainda resistem. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por aquele humano a quem, contrariadamente, foi submetida.
Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que as duas amam.
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