Total de visualizações de página

quinta-feira, 31 de março de 2011

ALGUNS TEXTOS DOS ALUNOS DO 8º ANO 3

O BOSQUE SEM FIM

          Há três anos aconteceu a morte de minha irmã Helena.  Éramos em três irmãos, Henrique, Helena e Hobson. 
          Em uma tarde de inverno como era de costume eu, Helena e Hobson fomos ao bosque atrás da nossa casa, pois nossos pais já haviam morrido fazia cinco anos. Adorávamos ir brincar lá,  doutor Wilson, quando de repente minha irmã disse que havia visto algo diferente.
          - O que ela viu?
          Dr. lembro bem de suas palavras: "-  Henrique, olhe bem para as árvores, parece que as cores que há nelas estão diferentes".  Então minha irmã caiu no chão já morta, sangrando por trás e já não encontramos mais Hobson, ele havia sumido.
          Entrei em desespero, não sabia o que fazer, minha irmã morta e um irmão desaparecido.  Logo chamei a polícia, eles não souberam dizer quem havia matado minha irmã.  Somente às 07:30 Hobson chegou em casa e eu perguntei:
          - Onde você estava?
          Ele respondeu:
          - Não quis ficar no bosque, então fui à casa de Pedro.
          - E foi assim que tudo aconteceu.
          - Irei amanhã à sua casa para investigar.
          Logo pela manhã chegou o detetive Wilson e seu fiel amigo de investigações Marcos e começaram a investigação no bosque.
           Olhe Marcos, um pedaço de pele.
          - Detetive ahco que encontrei alguma coisa.
          - O que é?
          - Parece a arma do crime.
          - Será que tem digitais?
          - Vamos dar uma olhada na casa detetive?
          - Boa ideia Marcos.
          Em uma das partes da casa foi encontrado um quadro meio desalinhado.
          - Será que tem alguma coisa atrás, detetive?
          - Sim Marcos, acabo de encontrar um cofre com um testamento nele.  E acho que sei quem matou Helena.
           - Vamos chamar Henrique e Hobson.
           - Henrique, você já sabia que seus pais haviam deixado uma herança pra vocês?
           - Sim, mas só eu sabia, pois antes deles morrerem, me mostraram.
           - Pois é, quando comecei a investigação a primeira coisa que encontramos foi um pedaço de pele que também nos levou a encontrar a arma do crime.  Então pensameos que o assassino seria uma pessoa que conhecesse a família e fomos até sua casa.  Lá encontramos um quadro, já mexido que nos levou a Hobson, ele havia ficado furioso por ter recebido uma parte pequena na herança enquanto a maior parte foi dada à Helena.  Assim, concluimos o caso. 
           - Podem levá-lo.


Eduarda e Júlia

quarta-feira, 30 de março de 2011

A Psicopata

            Meu nome é Jackson, sou detetive há 13 anos e agora apareceu um tal aprendiz chamado João Gabriel.
             Há semanas estava eu no meu escritório quando o telefone tocou.  Era uma sinhora muito rica, mas desesperada também e com uma voz trêmula pedindo os meus serviços.
            Essa senhora disse que sua irmã tinha sido assassinada e a polícia não faria nada para achar a assassina.
            Quando cheguei ao local do crime que era o elevador de um hotel cinco estrelas, onde circulavam poucas pessoas, o cadáver estava com a cabeça raspada e com marcas de asfixia; tirei várias fotos.
             Voltei para o escritório e pesquisei.  Achei no banco de dados mais cinco pessoas mortas por asfixia que tiveram suas cabeças raspadas, todas eram mulheres estudaram na mesma escola e na mesma turma. 
             Nessa turma, uma adolescente se destacava por ter uma doença rara e complicada, e por isso era alvo de brincadeiras maldosas. Esta doença impedia de crescer pelos no corpo.
             Pensando muito, cheguei a conclusãop que seria um crime por vingança, só me faltava descobrir onde e como eu encontraria  suspeita, e é nessa hora que meu aprendiz vem com uma pista, dizendo que foi importado um tipo de peruca especial para a tal doença.
             Fui até o endereço e vasculhei, mas não achei nada; até que descobri um compartimento secreto que era uma cabine.  Dentro da cabine estava a suspeita escrevendo e planejando o seu próximo crime, quando a vi já dei voz prisão, ela estava com a cabeça abaixada e um pouco nervosa.
             Chamei então João para algemá-la e tomar o seu depoimento. Reparando nos detalhes da cabine, vi fios e fios de cabelo separados com os nomes das vítimas, as datas que elas zombaram da assassina e as datas em que foram mortas.
             Eu e João tomamos o depoimento da assassina chamada Susan Boyle.  Ela começou a falar.
             - Meu nome é Susan, quando era criança, por causa da minha doença, todos zombavam de mim e um cero dia eu jurei por mim mesma que me vingaria de todos.  Hoje estou presa, sem saída, mas senti muita alegria na hora de agir.  Ficava dias e noite no elevador até a vítima chegar, com pano e sonífero as fazia desmaiar, as asfixiava e raspava suas cabeças com gilete, guardava seus fios de cabelos para um dia, aliás, todos os dias, lembrar de rir muito do que fiz.
             Chamei todos os familiares de todas as vítimas e mostrei a verdadeira assassina, uma verdadeira serial killer, que pegou 54 anos de cadeia.  Os familiares ficaram com muita raiva, mas satisfeitos com a conclusão do caso.

Jeferson e Lucas Vinícius

Amor Próprio - Alcides Buss

À cata de escassas migalhas
de sonhos, corremos o risco
de, o pouco que temos, perder:

Sem riscos, porém,
que graça há em viver?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vídeo - Xote das meninas

Música

XOTE DAS MENINAS

Luiz Gonzaga



Mandacaru
Quando fulora na seca
É o siná que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É siná que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir chitão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...


De manhã cedo já tá pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao dotô
A filha adoentada
Não come, nem estuda
Não dorme, não quer nada...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

 
Mas o dotô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...


Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração...
Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir de mão...
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

De manhã cedo já está pintada
Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada
Não come, num estuda
Num dorme, num quer nada...
Porque ela só quer, hum!
Porque ela só quer
Só pensa em namorar...



Mas o doutô nem examina
Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que prá tal menina
Não tem um só remédio
Em toda medicina...
Porque ela só quer, oh!
Mas porque ela só quer, ai!
Mas porque ela só quer
Oi, oi, oi!
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas porque ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar...

 

domingo, 27 de março de 2011

MULHER NOVA, BONITA E CARINHOSA FAZ O HOMEM GEMER SEM SENTIR DOR

Otacílio Batista Patriota

Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor

sábado, 26 de março de 2011

SATANÁS TRABALHANDO NO ROÇADO DE SÃO PEDRO


O homem que é poeta
dorme tarde, acorda cedo
embora não rime bem
eu vou traçar o enredo
do Satanás trabalhando
no roçado de São Pedro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

ATIVIDADE PARA OS 9º ANOS

                          ATIVIDADES


1 - Leia o texto "O Lobsomem da praia" atenciosamente.

2 - Procure nele as caracterísitcas do gênero estudado e encontre passagens do texto que possam comprovar.

3 - Preparar-se para apresentar, relatando do que se trata o texto,  elencando suas características e fazendo um breve resumo da história.

quarta-feira, 16 de março de 2011

PAIXÃO PELO QUE FAZ

Entrevistada -  Rosilda da Silva
Acadêmica - Cleomar Luciana Raimundo Neves (27 anos)
Curso - Pedagogia e Gestão  Escolar
Instituição - UNIASSELVI

Alguns livros que li

As boas mulhers da China
A menina que roubava livros
A menina que não sabia ler
Querido John
Cleópatra vol 3 - O beijo da Serpente
Ler e escrever - compromisso de todas as áreas
Histórias extraordinárias
O sonho europeu
Menino de engenho
Doidinho
Fogo morto
Do outro mundo
Entre deuses e monstros
O velho e o mar
Nossa boa terra
Adoráveis vigaristas
A arte da guerra – Sun Tzu
A casa na rua esperança – Danielle Steel
A madona de cedro – Antonio Callado
A mão na massa – Marina Colassanti
A mulher que escreveu a bíblia – Moacyr Scliar
Alexandre e outros heróis – Graciliano Ramos
Bricolagens para geladeira – Clotilde Zingali
Budapeste – Chico Buarque
Carnaval dos Animais – Moacyr Scliar
Casamento suspeitoso – Ariano Suassuna
Como um romance – Daniel Penac
Contos de aprendiz – Carlos Drummond de Andrade
Entre Mundos – Adriana Galvão
Espártaco – Howard Fast
Flechas – Donald Malschilzky
Guerra dentro da gente – Paulo Leminski
Homens ostras, mulheres pé-de-cabra –
Mulheres polvo, homens cobra – Içami Tiba
No caminho dos Sonhos – Moacyr Scliar
No meio da noite escura – Ricardo Azevedo
O livro dos Abraços – Eduardo Galeano
Oco Hálito – Clotilde Zingali






*** Aceito sugestões de boas leituras ***

Alguns textos dos alunos do 9º1

Dois dias de uma vida


      Dia sete de mês de fevereiro do ano de dois mil e onze, era um pesadelo, uma catástrofe, comerçaram as aulas.
      Primeiro dia, era o dia de ver minhas expectativas para o ano de dois mil e onze; minhas expectativas eram de começar com o pé direito - errado - comecei com o pé esquerdo.  Acordei muito cedo, não encontrava minha roupa.  Sorte no amor, errado de novo, isso nem vou comentar.
      Dia oito, melhor que o dia anterior, comecei com os dois pés, acordei na hora exata, encontrei as roupas, tive um bom sonho, ou quero dizer um ótimo sonho; mas era hora de acordar e viver a realidade dura, hora de dir para a escola, rever amigos e encarar os estudos. 
      Chegando em casa para para pensar nos atos que fiz, uma única mentira que havia escrito para uma pessoa, não gostei de mentir, mas havia feito uma bobagem.
      Chegando ao anoitecer pensei mais uma vez, foi ao computador ver o que tinha de mal nos meus atos,  minha prima estava on line, no msn  e perguntei a ela o que fazer, ela havia dito para relaxar e deixar o tempo resolver meu futuro.
      Minhas expectativas então são de passar de ano, melhorar minhas amizades e ser amigo dos professores, mas expectativas todo tem.


Abel
Último ano


      Eu espero para o ano de 2011 que eu consiga ter um bom desempenho nas matérias, que eu consiga entender o que os professores falam e que eu faça muitas amizades ao longo do ano.  O ano de 2011 vai ser, com certeza, um ano diferente, com muitas surpresas mas também com momentos felizes e tristes.
      Nos momentos felizes tenho que aproveitar ao máximo porque sei que uma hora vai vir a decepção e sei que não vai ser fácil encará-la, mas com vontade e sabedoria eu sei que posso passar por ela.  Também espero ajudar meus colegas no que eles precisarem, esse ano é o último na escola e quero passar de ano, quero que meus colegas também passem; vai ser uma decepção se algum amigo meu ou colega reprovasse no último ano.
      Gostaria que a escola realizasse algumas atividades para divertir os alunos e ao mesmo tempo estar ensinando, acho que todo os alunos merecem um momento para se divertir.
      Quero agradecer aos professores, pelos seus trabalhos na escola, acho que sem eles e a escola não poderíamos ser adultos responsáveis, pois são eles que estão preparando jovens para a vida dura e cruel no mundo lá fora.


João Gustavo
Sonho para o último ano

      Como meu último ano nesta escola eu espero que o 9º ano seja o mais feliz de todos.  Espero que esse ano de 2011 seja repleto de alegrias para minha sala e para os outros 9º anos.
      Último ano, o sonho que acaba de começar.  Nossa, parece que não caiu a ficha direito.  Pensar que parecia ontem que nós estávamos entrando na primeira série.  "Mal entramos na escola e já estamos saindo",  este é um pensamento que vem à cabeça de muita gente neste momento, daqui a alguns meses vem a formatura, o Ensino Médio, tão tímido, as novas amizades do ano que vem, novos professores; bom, pensamo: será que vai ser fácil? Será que vai ser difícil? Não sei dizer, mas sei que 2011 é o ano, o ano da vitória para muita gente. 
      Quando chegar 2012 nem todos vão estudar na mesma escola, nem sempre vão se ver, nem sempre vão se falar, e é por isso que eu digo: vamos curtir, vamos aproveitar o último ano na escola junto dos amigos, quem é que sabe o futuro par adizer que nós nos veremos sempre? Quem sabe?
      Espero que esse ano seja maravilhoso, emocionante, legal; mas acho que vai ser difícil, como os outros anos, principalmente como a sétima série, que foi a mais difícil até agora.
      Ano legal?  Será?  Ano difícil?  Estas são perguntas que não querem calar.

Mikaela
Tudo podia ser diferente


      No final do ano de 2009 recebi a notícia que repetiria o ano de 2010 fazendo novamente a 7ª série.  Na hora não me dei conta do que havia acontecido, todos me diziam que iria ser muito difícil, que meus colegas partiriam, me diziam que seria um ano perdido.  Mas para mim seria apenas uma reprovação, eu faria novamente a 7ª série, meus colegas ainda continuariam no colégio e não faria diferença nenhuma eu repetir de ano.
      No ano de 2010 lá estava eu fazendo a 7ª série  e meus amigos todos no colégio fazendo a 8ª, eu não me sentia diferente, apenas não tinha eles ao meu lado na sala de aula. Quando chegou o fim do ano lá estavam todos se formando, sorrindo e deixando o colégio; foi aí que mei conta de que a pior coisa da minha vida havia sido uma reprovação.
      Hoje é 2011  e aqui estou eu fazendo meu último ano no Oswaldo.  Ah, como está sendo difícil saber que todos os meus colegas foram e eu fiquei.  Quando entrei no colégio e não os vi, isso me doeu; na sala de aula olhava para um lado e para o outro e não conseguia parar de pensar que tudo poderia ter sido diferente.
      Bom, estou muito triste por saber que poderia estar no 1º ano, mas em torno dessa reprovação aprendei muito, seiqu que se reprovei foi para meu bem, para perceber que estudar não se faz só por obrigação, mas é ali nos estudos que está a minha chance de ser alguém na vida, por isso no ano de 2011 quero fazer tudo diferente, quero recomeçar, quero que meus pais e professores tenham orgulho de quem eu me tornei e mostrar que reprovar não é um ano perdido, mas sim uma chance para me tornar alguém melhor.     


Thalita
Expectativa e futuro

      Expectativa?Bom, eu não sou pessoa de criar expectativas.  Tudo o que quero é passar de ano, como  aluna, é claro.  Não gosto de esperar coisas do futuro, até porque o futuro é imprevvisível.
      Lembro-me muito bem que na primeira série, da criança ingênua que eu era (e ainda sou), decidi não fazer nenhum amigo, só para me concetrar nos estudos.  Não vou negar que tentei, mas percebi que era impossível.
      Se tem uma coisa que aprendi aqui no Oswaldo Cabral é que não é só matemática e português que essa instituição ensina.  Aprendemos a lidar com pessoas, a nos comunicar e nos defender.  Sempre ficamos tristes quando nossos amigos vão para outras salas ou até mesmo mudam de lugar, ou então quando descobrimos que estamos em recuperação, ou como acontece às vezes, quando reprovamos.  A  experiência de saber que estamos reprovados é vergonhosa e doi muito, principalmente por ter que ver seus amigos irem para outra série e você ter que ficar e aprender tudo novamente.
      No Oswaldo Cabral aprendi a lidar com minhas decepções.
      Ah... Muitos boletins, provas, exames, chegadas tardias e ligações para casa.  E principalmete, muitas viagens à orientação e à diretoria.
      No Oswaldo Cabral aprendi a lidar com adultos que não são meus pais.
      Quando chegamos na sexta ou sétima série, começamos a despertar emoções mais profundas e curiosidades sobre... o sexo oposto.  Ficamos conversando com os amigos sobre isso e sempre esperamos que o outro tome a iniciativa.
     Só fui descobrir o que é sentir um carinho extremo por outra pessoa no começo do oitavo ano.  Um pouco tarde, eu acho.  É uma coisa que aprendi nessa escola.
      E agora estou  aqui, no novo ano, com vários  com vários dos meus amigos que me acompanharam durante essa trajetória, assim como eles presenciaram vários momentos bons e ruins da minha vida, eu também presenciei vário momentos bons e ruins da vida deles e tentei ajudar da melhor forma possível.
      Pensando melhor agora, depois de tudo o que aconteceu, acho que ao sair do ano nono ano, espero e desejo que meus amigos sempre se lembem de nossas aventuras, nossas brigas e tudo que aprendemos aqui.
      E que ano que vem, viajemos juntos para uma nova aventura, conhecendo novos amigos e aprendendo.

Luíza H
2011, Ano novo, vida nova

      Acabaram as férias.  Um novo ano de estudo começolu e assim como os outros anos, esforço e responsabilidade farão parte dele.  Mas dessa vez pelo menos para mim, quero fazer diferente, inovar.  Ouvir mais, falar menos.
      Compreensão e respeito.  Essas são as duas palavras que pretendo levar durante os estudos.  Elas irão me ajudar principalmente com os professores.  A maioria deles já conheço dos anos que se foram, poucos são novos, mas a relação entre nós será da melhor maneira possível.  Afinal, é meu último ano no ensino fundamental, nessa escola e não quero levar lembranças ruins daqui, já que desde a primeira série até hoje foram poucas as coisas que me aborreceram.
      Desde o começo venho cultivando amizades e parcerias, foi por causa delas que cheguei onde estou.  Espero que com o tempo e com a troca de escola eslas não desaapareçam aos poucos.  Mas sim, se tornem cada vez mais fortes e se possível, indestrutíveis.  Quero levá-las comigo nessa nova fase que irá se iniciar e me fortalecer cada vez mais.

Karolina

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Lobsomem da Praia - 2ª parte

Nos seus vinte e sete anos apenas uma moça do colégio central foi mordida com marcas profundas no derredor de sua nuca com tenaz sofreguidão por ele.  E segundo a lenda do lugar se este tipo de lobsomem for enlaçado pelas mãos desta mesma moça até uma praia em noite de lua nova, a maldição se desfaz.  E a danada nunca o esqueceu.  Apaixonou-se perdidamente por ele e nada contou a ninguém sobre o sucedido, tampouco sobre sua paixão avassaladora.  Já se passavam dois anos do acontecido, ela estava neste tempo em seus febris dezessete anos.  João Medonho, como era chamado, nem imaginava que sua cura estava bem ali.  E depois daquela noite que ele nem pensava em reviver tratou de evitar pasar em qualquer lugar onde frequentava aquela moça da ribeira.  Silvia da ribeira, assim era chamada e não encontrá-la, era para ele, lei.